Agora há pouco, quando adentrei o ônibus pela manhã, depois de mais uma noite em claro, vi que havia uma menina comum sentada no meu lugar preferido. Isso me irritou um pouco, pois ela sentou ali por acaso, não por motivos especiais que nem os meus. Ela ocupou o meu lugar por mero acaso, entendem? Não, vocês não entendem... ela poderia ter sentado por acaso na porra de qualquer outro lugar, inclusive depois da roleta, pois estava tudo vazio... mas não: tinha que sentar por acaso no MEU lugar, que na verdade não é meu, mas... gosto dele. Anyway...
Foi então que tive que forçadamente sentar do lado dela, esperando ela tirar a bunda gorda dali do lado e me deixar na janela, onde prefiro ficar pra não precisar ver a cara de ninguém, e poder ligar meu mp3 que a vaca da minha ex me deu, e ficar viajando à vontade, olhando o filme que passa.
Nessa situação, fui forçado a reparar nas "pessoas" ao meu redor, já que me roubaram a janela: vi que não precisava, de fato, eu olhar pra janela pra escapar do olhar de quem está nos ônibus: todos eles ficavam olhando pra janela, feito zumbis, como eu... mas a diferença é que essas pessoas não olhavam nada de especial, apenas... qualquer coisa, pensando nos problemas mesquinhos delas. Dava pra sentir a morte da inteligência quando os olhos delas refletiam e encontravam os meus.
Porém, não me demorei muito nessa observação - passei a admirar, em seguida, algo mais valisoso da minha atenção:
O nascer de um lindo sol através das janelas.
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Foi então que tive que forçadamente sentar do lado dela, esperando ela tirar a bunda gorda dali do lado e me deixar na janela, onde prefiro ficar pra não precisar ver a cara de ninguém, e poder ligar meu mp3 que a vaca da minha ex me deu, e ficar viajando à vontade, olhando o filme que passa.
Nessa situação, fui forçado a reparar nas "pessoas" ao meu redor, já que me roubaram a janela: vi que não precisava, de fato, eu olhar pra janela pra escapar do olhar de quem está nos ônibus: todos eles ficavam olhando pra janela, feito zumbis, como eu... mas a diferença é que essas pessoas não olhavam nada de especial, apenas... qualquer coisa, pensando nos problemas mesquinhos delas. Dava pra sentir a morte da inteligência quando os olhos delas refletiam e encontravam os meus.
Porém, não me demorei muito nessa observação - passei a admirar, em seguida, algo mais valisoso da minha atenção:
O nascer de um lindo sol através das janelas.
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