mardi 16 décembre 2008

Cadeirantes Caiados

Fernanda: ah, eu mandei um e-mail dando uma chorada, bah a gente vai ter que se humilhar pra ela, pq ela mandou a gente entregar hoje na aula né? diz que a gente não tá conseguindo se falar (oq não é mentira). bah, fiquei muito de cara com isso. desculpa mais uma vez por não poder te ajudar, to com problemas, como todo academico que nao é playboy... mas parece que tem doutor que nao enxerga isso... faz o possível pro texto parecer de ensino fundamental. e manda de novo HOJE. prometo te recompensar... pede pra ela avaliar o trabalho como tá, aquele que tu mandou... poxa, afinal entregou entregou... e dá a nota. Pelo menos no meu tempo era ssim... que coisa.

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- Vêdes, Dra. Medianeira - assim que a senhora deixa os acadêmicos se sentindo.
Eu, se fosse já um profissional, não iria me sentir bem com isso:
gostaria dos meus academicos me amando. =)

Mas bem, eu não me humilho, por assim dizer, pra ninguém mais, pois pasei por muitas agruras e fazer isso não leva à nada. Falo por mim, apesasr de estar em dupla com a Fernanda. Portanto, quanto à ela a senhora faz o que bem entender. Eu adoro a Fernanda porque ela concorda com a minha postura sobre metodologias e avaliações, qual, infelizmente, não combinam com a da senhora... mas nem por isso devemos deixar de considerar. Logo, prefiro fazer o exame segunda, com a intençao de minha memória gravar as normas [detestáveis] do tal de PCN à tempo. Esse tal de PCN, a meu ver, só serve como artimanha pra podar os professores ao ministrar suas aulas. Outro ponto é que considero lastimável os elaboradores de livro didático que subestimam a capacidade mental de alunos, baseando-se que não vão entender por fazer parte de tal ou tal série... Os tempos são outros e hoje em dia as crianças, infelizmente, amadurecem e se pervertem mais cedo que no tempo da senhora.
Mas opinião de acadêmico se perde no vento e não é pedida - as opiniões ouvidas e pedidas são sempre as da classe da qual a senhora faz parte: a dos doutores. Quero um dia chegar a ser doutor, pra ver se daí ouvem o que eu digo. Afinal, tem tanto doutor falando tanta asneira por aí e sendo respeitado...

Além disso, também há o fato de Silvana te me dito que a senhora foi reclamar das minhas faltas à ela, quando de fato, a senhora me diz que nao - alguém está mentindo, e eu não gosto que mintam pra mim, muito menos de gente mentirosa, quer seja doutor, quer não. Deveria-se fazer uma acareação, mas eu não me importo com isso a esse ponto. Porém, essas coisas todas, Dra, junto com outros desconfortos de colegas negros ou de culturas diferentes, tá me deixando desconfortável... a diferença é que tenho uma maior tolerância. Mas bem, inegavelmente esses eventos compilados sugerem quase uma... perseguição à acadêmicos culturalmente diferenciados da senhora, não concorda comigo? Há de se ter cuidado, vai um dia desses percebam isso algum acadêmico mais prático e menos paciente abra um processo administrativo, com trabalhos e e mails... não ia ser uma situação agradável.

Mas digo pra mim mesmo, como Leoncavello:
E per duoppo, sforzati... tu sei pagliaccio.

Perdoe-me pela falta de àspas na citação... é que aqui no PC do curso, onde eu e a Fê fizemos os trabalhos, os PCs estão ruins... aliás como tudo nesse curso...

Bem, Dra. Medianeira, divagações à parte... não sei quando a senhora ira ler esse e mail, porém já sei de antemão que não irá respondê-lo como eu apreciaria, bem como não irá vir falar comigo, como eu até poderia fazer, se a senhora tivesse mais tempo e disposição. Então... agradeço desde agora, por ter relevado as faltas, e desejo à senhora um feliz Natal e próspero ano novo perto de sua família ou de quem goste...

Sem mais. Abraço fraterno.

F.

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